Como evitar a perda de massa muscular.
Nossos braços e pernas concentram 75% dos músculos do corpo e para darem sustentação aos
ossos precisam ser exercitados ao longo de toda a vida. A má notícia é que, a partir dos 30 anos
de idade, o organismo humano dá início ao processo de sarcopenia, popularmente conhecido
como ”perda de massa muscular”. Nessa faixa etária o processo se desenvolve lentamente, mas
a partir dos 60 anos a perda se torna acentuada e significativa.
Felizmente, a prática de exercícios físicos consegue adiar esse problema, que pode causar forte
impacto na capacidade funcional, especialmente durante a terceira idade. Afinal, já está
comprovado que idosos com deficiência de massa muscular correm mais risco de quedas.
A prevenção deve ser feita desde a juventude de forma regular, orientada e com objetivo de
manutenção.
Além do treinamento de força (musculação), para poupar e ainda aumentar a massa muscular, é
importante se atentar a alimentação. Nesse caso específico, as proteínas desempenham papel na
construção, na manutenção e no reparo de tecidos corporais, incluindo os músculos. É
indispensável que uma quantidade suficiente seja obtida na dieta, a fim de evitar o catabolismo
(perda de massa muscular) e acelerar a recuperação do músculo.
Alguns alimentos como carnes magras, ovos e cereais, como quinua e amaranto, são boas fontes
desse nutriente, interessantes de serem incorporados na dieta de quem almeja esse resultado.
Além disso, existem suplementos que também podem auxiliar no alcance desse objetivo, como a
albumina (proteína da clara do ovo), a proteína isolada de soja, a caseína (uma das frações
proteicas do leite) e a whey protein (proteína do soro do leite).
Além das proteínas, os carboidratos são nutrientes fundamentais para evitar a perda de massa
muscular. Isso porque ao serem consumidos, eles são transformados em glicose e estocados
como glicogênio, principalmente no fígado (glicogênio hepático) e no músculo (glicogênio
muscular) para serem utilizados quando o organismo necessitar de energia. Porém, estes
estoques são limitados e vão diminuindo durante o exercício, justificando a necessidade de
reposição destas reservas energéticas através do adequado consumo de alimentos fontes de
carboidratos. Quando o consumo de carboidratos é insuficiente e a reserva encontra-se baixa,
pode ocorrer a utilização do próprio tecido muscular para obtenção de energia, levando o
organismo a um quadro de catabolismo muscular.
Boas fontes de carboidratos são arroz, pães e massas integrais, tubérculos (batata doce,
mandioca, inhame), frutas picadas com granola e mel. Dentre os suplementos mais utilizados
nessa categoria, pode-se destacar a maltodextrina, um carboidrato complexo de rápida absorção
pelo organismo, e a dextrose, um carboidrato simples de elevado índice glicêmico.
Lembre-se de que a manutenção da massa muscular é fundamental principalmente por uma
questão de saúde! Os músculos ajudam na proteção dos órgãos internos, são responsáveis pelos
nossos movimentos e estabilidade e, em casos de emergência, também são fonte de energia. Por
isso, seu declínio está associado à fraqueza, à incapacidade e à morbidade. E claro que uma
musculatura bem trabalhada e desenvolvida, além de saudável, traz um efeito estético bastante
positivo!